Páginas

segunda-feira, setembro 14, 2009

O que tenho feito e o que me define como pessoa – Jaime Henriques

Quando criei a minha primeira empresa aos 17 anos, todos me chamaram de “doido”. Quando disse que iria ser aos 18 anosdirector de uma agência de modelos em Lisboa, não acreditaram. Quando ganhei o prémio da melhor ideia de negócio, disseram que tive sorte. Quando disse que viria para os EUA estudar disseram-me que não era capaz. Se disser que vou passar pela Asia, Sul América e Africa para ajudar todos aqueles que eu poder, vão continuar a não acreditar.
Não sei muito bem onde estou, nem onde vou conseguir chegar, mas tenho a certesa que será sempre mais longe, do que se tivesse parado no mesmo sitio e a queixar-me da vida que tinha ou daquelas que os outros têm.

Existem algumas palavras que fiz questão de retirar do meu dicionário, como, inveja, procrastinação, arrogância, comodismo, etc. Fiz questão também de colocar algumas palavras em bold, como empreendedorismo, simplicidade, coragem, diferenciação, notabilidade, focus, prioridades, familia, amigos, amar, formação, ajudar, contribuir, etc.
Já alguns anos, percebi que para chegar longe, seria necessário, formação, crescer como pessoa e estar ao lado de uma grande mulher. Estou focado em três pontos essênciais para conseguir chegar a algum lado que me orgulhe quando for embora deste mundo.

Percebi também, que a vida não é muita longa, aos 20 perdi uma namorada com câncro e aos 21 um pai que se suicidou. Por isso, preocupo-me em realizar tudo o que me faz feliz, sonho por sonho, faz parte da paz, sentir que fiz tudo o que queria fazer, mesmo que para isso tenha de abdicar de coisas muito importantes.

Ter filhos e criar uma familia é uma prioridade que vem logo a seguir em garantir que consigo a formação minima, uma licenciatura. Para se ser pai, é importante o background, a maturidade, a capacidade para liderar a educação deles e para isso temos de saber o que é o melhor e o que é o pior, valores e capacidade para os transmitir, capacidade de ver as coisas em diferentes perectivas e neste momento sair do pais, ajudano-nos muito. Ainda não estou preparado, mas continuo a fazer o possível para garantir que serei um pai de qualidade.

Outra ideia que tenho em relação aos filhos é que se poder, não teria nenhum filho biológico, porquê? Porque existem milhares de crianças que já nasceram e que dificilmente vão chegar a lado algum sem uma familia. Quero garantir que pelo menos iriei salvar uma vida, já que alguem me deu uma vida, tenho o dever de salvar a vida de alguem. Temos o exemplo das meninas chinesas, todos podemos salvar uma vida antes de irmos embora.

Algo que tenho vindo a pensar nos últimos anos é o tamanho do mundo. É algo realmente grande com milhares de culturas, pessoas e locais completamente diferentes. Se apenas irei aqui estar uma vez, seria penso eu importante, conhecer um pouco deste mundo.

Projectos? Quem tiver espirito empreendedor, normalmente tem sempre projectos. Algum deles eu vou conseguir implementar e chegar a algum lado. Esta variável está sempre nos primeiros lugares das minhas prioridades.

Este sou eu, um menino que anda pelo mundo, neste momento em Washington Dc, EUA.

Sem comentários: