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quarta-feira, setembro 30, 2009

Fazer boas e seguras decisões, pensar como toda a gente, fazer o que todos fazem…

Se tomarmos as melhores decisões, as decisões mais seguras, aquelas que a maioria das pessoas toma, seremos como todos os outros e chegaremos a um sitio muito similar. Podemos tomar as decisões de estudar e vir a exercer a posição de advogados (apenas um exemplo), a profissão que a maioria dos nossos pais queria que tomasse-mos. Todos sabemos onde a maioria chega, podem ganhar bem, ter mais qualidade de vida, mas não são felizes, porque são iguais e não decidiram por eles próprios, acreditaram em algo que lhes disseram, que ouviram. A maioria não cria riqueza, resolvem poucos problemas, ajudam pouco e ganham o triplo daqueles que ensinam, daqueles que dão emprego, daqueles que inovam e daqueles que conseguiram levar o nome do país mais longe.

A maioria prefere “não ser empreendedor”, prefere ter algo certo, prefere ficar no mesmo sítio, prefere fazer um curso, não que gostam, mas que alguém disse que dava emprego e são pouco apaixonados pelo que fazem, pouco inovadores, seguem demasiados livros, ficam estandardizados pela sociedade, pelas universidades, pelos livros e não conseguem nem pensar diferente, nem pensar por eles próprios. Esse é o problema dos colaboradores e daqueles que saem todos os anos das universidades.

Ser empreendedor, implica pensar out of the box, arriscar, ir para o incerto, descobrir, ter vontade de criar, de liderar, de criar riqueza e de ensinar. Obviamente que tudo isto é mais difícil. Felizmente se todos pensassem assim, já não valia a pena, porque chegaríamos todos ao mesmo sítio.

Pessoalmente preocupo-me todos os dias em não fazer decisões seguras, iguais a todos. Tenho o problema do risco, preciso de o sentir na pele, sei lá porque, sou assim. Preocupo-me em pensar, em analisar e ter ideias próprias. Preocupo-me em discutir essas ideias, para poder corrigir falhas, lacunas, ouvir outras perspectivas sobre essas ideias.

Quase ninguém com 17 anos quer criar empresas, quase ninguém quer desenvolver projectos, poucos querem sair e arriscar do sitio de onde estão e descobrir. É mais fácil seguir as ideias dos outros, do que desenvolvermos as nossas próprias ideias. É mais fácil decidirmos sobre aquilo que já conhecemos e irmos por esse caminho, que descobrir caminhos novos e passar barreiras.

Pessoas como Dick Fosbury, não pensaram assim. Antes de dos jogos olímpicos do México em 1698, o salto em altura costumava ser feito de frente para a barra, como corpo paralelo á mesma. Dick decidiu saltar de costas, surpreendendo toda a gente, batendo o record mundial de salto em altura. O seu método ficou conhecido como Salto Fosbury e hoje todos o utilizam. Ele pensou diferente todos, se tivesse partilhado a ideia, ninguém iria acreditar neles, mas ele demonstrou e surpreendeu, foi mais além, arriscou, inovou, pensou o contrário de toda a gente.



Textos onde me inspirei para o artigo:

I wish

I wish means: wouldn´t it be nice if…

If you always make the right decisions, the safe decisions, the one most people make, you will be the same as everyone else.

Always wishing life was different.

Back to the future

Until the Mexico Olympics of 1968 the customary way for a high jumper to cross the bar was with his body paralled do it, in a technique known as the western roll. But that was about to change.

A little-known athlete approached the bar, which was set at a world record height of 7ft 4 1/4 inches. He took off, but instead of turning his body towards the bar, he turned his back on it.

He brought his legs up and flipped over the bar backwards.

His name was Dick Fosbury, and his method of jumping became known as the Fosbury Flop. It is still used today.

He jumped higher than any man before, by thinking the opposite from everyone else.
This example is just a technique for thinking, but here the technique for thinking became a technique for jumping, turning a flop into a success.

Fonte dos dois textos onde me inspirei: Whatever you think think the opposite. Paul Arden. Peguin.

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